No dia 01 de junho é comemorado o Dia da Imprensa. A data é sugestiva para se fazer uma reflexão sobre o tema “jornalismo” e também uma pequena homenagem pelo aniversário de quatro anos do jornal A Opinião.
Os fatos da vida são imprevisíveis. Para acompanhá-los o profissional do jornalismo precisa duvidar, circular por entre as fontes sem maiores comprometimentos ou envolvimentos, e, acima de tudo, preservar valores como a ética e a verdade. Isto é o que faz, em parte, o sucesso de um jornal. O veículo impresso de comunicação deve transmitir muito mais do que informações e conhecimentos, deve transmitir o entendimento de tudo isso.
Um jornal depende da confiança pública, já que numa democracia o poder é dos cidadãos. Neste universo diferencia-se o que é notícia de verdade do que só serve para preencher espaço. A realidade é desigual, possui os lados positivo e negativo. A notícia está no curioso, no estimulante, no drama e na tragédia, no que é capaz de abalar estruturas e pessoas e não só no comum, na normalidade, na comédia, no divertimento e no que conforma.
São quatro os deveres básicos do jornalista: a busca da verdade, o jornalismo independente, o dever do jornalista com os cidadãos (não ter vergonha de tomar o partido deles) e, por último, mas não menos importante, o dever com sua própria consciência. Fazer um bom jornal exige tudo isso. Esses ensinamentos são do jornalista Ricardo Noblat, em seu livro “A arte de fazer um jornal diário”, no qual se baseiam também algumas das considerações feitas neste comentário.
A relação de proximidade que se estabelece entre o jornal e o leitor é uma conseqüência de sua credibilidade. Um jornal não pode abdicar de valores que orientam o aperfeiçoamento da sociedade, tais como liberdade, igualdade social e respeito aos direitos fundamentais do ser humano.
Uma presença constante e ativa na comunidade como é a presença do jornal A Opinião é algo que foge à simples publicação de notícias e fatos. O jornal A Opinião é feito com alma e com arte. Feito com a emoção que permeia os acontecimentos da vida. Não se furta a denunciar o que entende necessário,
porém não deixa de se fazer presente nas ações de cidadania, engajando-se nas questões que envolvem a comunidade, priorizando valores como a ética e a democracia. Sempre em busca da verdade, com a liberdade que poucos ousaram conquistar.
Só o decurso do tempo não faz um jornal ficar bom, mas um jornal que é bom inscreve a sua história no tempo, fazendo da informação responsável uma missão.
A comunidade sapiranguense sabe, conhece e leva “A Opinião” no coração! Parabéns!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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