“O homem que decide parar até que as coisas melhorem, verificará mais tarde que aquele que não parou e colaborou com o tempo, está tão longe que jamais poderá ser alcançado.” Este pensamento, de autor desconhecido, nos faz refletir sobre como às vezes algumas coisas se tornam difíceis e nos fazem cair na tentação de abandonar tudo ou esperar, “dar um tempo”.
Mas a experiência nos ensina o contrário. Basta olharmos à nossa volta, não precisa ir muito longe, e abrir nossos olhos para ver: as pessoas de verdadeiro sucesso há quanto tempo estão na batalha? Dois dias? Uma semana? Seis meses? Um ano? Talvez 20, 30 ou 50 anos? A impaciência faz perder a esperança. Evidentemente, muitas vezes a demora traz prejuízos. Mas estou falando de não desistir durante a “demora”. A persistência é uma grande ferramenta para quando tudo e todos estão a dizer que não vale mais a pena continuar.
Entre tantos setores da vida e do mundo, especificamente no campo do Direito, há que se ter uma paciência infinita. Não só o cidadão comum, mas também os advogados, juízes, promotores e demais profissionais da área. Quantas e quantas vezes tomamos conhecimento do que verificamos ser uma injustiça. E quanto tempo leva para essa injustiça ser reparada? Às vezes uma vida inteira.
Há processos que se arrastam por anos a fio. Culpa de quem? Dos advogados que não “tomam providências”? Dos juízes que “não dão jeito”? Da falta de servidores? Talvez a culpa seja da burocracia ou do “sistema”? Não importa. O que quero dizer é que aquele profissional que decidiu abraçar a carreira jurídica, seja qual for sua área de atuação, se não estiver “fortemente armado” de perseverança, paciência e determinação desistirá de tudo na primeira vez em que não conseguir resolver as coisas de um dia para o outro ou da noite para o dia.
O Direito também é um exercício diário e constante da perseverança e da fé na Justiça.
Iara Magajewski Averbeck
iaraaverbeck@gmail.com
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
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