Já dizia o poeta Mário Quintana que “viajar é mudar o cenário da solidão”. E é. Nascemos sós e morremos sós. No meio disso nos iludimos de que estamos acompanhados. De fato, podemos até estar, mas isso não nos retira da solidão. O único diálogo verdadeiro é aquele que temos com o nosso eu. As maiores batalhas que travamos são interiores. Das janelas da alma vemos tudo e tudo percebemos. E a partir daí, interagimos. Então, trocamos solidões. Viajei para ver minha vida de longe. Não vi de longe, vi de muito perto. Vi aquilo que realmente importa. Descobri que, de longe, se pode ver melhor, mas o que vai dentro de nós nos segue para sempre e para onde quer que vamos.
Viajei...
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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