sábado, 11 de julho de 2009

Construindo espaços de felicidade...

Como última atividade do semestre, na cadeira de Filosofia, foi proposta a seguinte questão: como ressignificar os valores de modo a construir, de um lado, possibilidades de uma cultura de respeito a si e ao outro – suporte de uma convivência solidária – e, de outro, um sentido para a existência?
A conclusão foi que a palavra chave mesmo é “valores”. Como buscá-los e como encontrá-los num mundo tão superficial e tão voltado à satisfação imediata de tudo? Onde muito pouco se dá atenção à dignidade, à moral, à ética, a solidariedade, enfim. Penso que é necessário recuperar-se o sentido verdadeiro do “ser”. Para tanto é preciso investir tempo e intenção, pois entendo que o querer ser uma pessoa melhor já é um começo. Desvincular-se um pouco do imediatismo das coisas e priorizar a reflexão. È claro que no mundo em que vivemos é difícil encontrar espaço para a reflexão, mas é uma opção de cada um. Assim como temos liberdade de escolha para tantas outras coisas.
Também é necessário um mínimo de coragem para se colocar no mundo como um ser pensante e não apenas repetidor de costumes ou fórmulas que deram certo. A pressão social e econômica é grande, mas precisamos manter o foco. Se chegarmos a, pelo menos, questionar as ações e os padrões ditos normais ou usuais, já estaremos buscando uma ressignificação de valores e com isso estabelecendo novos parâmetros.
A existência passa a ter sentido quando encontra um eco de felicidade em seu semelhante. Por isso, não basta nos reconhecermos dignos e respeitados se nosso semelhante não o for. È um entrelaçamento de convivências que, utopicamente talvez, seria o ideal de sociedade.

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